A Pinacoteca Barão de Santo Ângelo ou Pinacoteca do Instituto de Artes como também é conhecida, é um órgão do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, responsável pela conservação, restauração, ampliação e divulgação do patrimônio artístico e documental do Instituto, bem como pelo intercâmbio com a produção artística contemporânea.
O Acervo Artístico da Pinacoteca Barão de Santo Ângelo possui atualmente entre pinturas, esculturas, obras em papel, em torno de 600 peças catalogadas e com registro patrimonial da UFRGS, resta ainda passar por esses processos aproximadamente 200 obras. Possivelmente a primeira coleção pública de arte do Rio Grande do Sul, o Acervo Artístico (foto), nasceu com a criação do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul em 1908. Na intenção de constituir um patrimônio artístico próprio, foram adquiridas de 1910 a 1938, obras de significativa importância como as Bailarinas de Pedro Weingärtner; Inveja de E. Latour. Ainda por iniciativa do então diretor Libindo Ferrás, foram encomendadas em 1910, as réplicas da Vênus de Milos e do Apolo de Belvedere, para servirem de modelos às aulas de desenho e escultura e que hoje estão no saguão de entrada do IA. A partir de 1939, o Instituto de Belas Artes passou a receber os premiados do Salão de Belas Artes do Rio Grande do Sul, como Luiz Maristany de Trias, Ângelo Guido, João Fahrion, Fernando Corona, todos também professores do IBA. Também foram adquiridas, peças do Salão Pan-Americano, comemorativo ao cinqüentenário do IBA. Mais tarde, na década de 70 foram incorporadas as obras premiadas no Salão de Artes Plásticas da UFRGS, de âmbito nacional. Paralelamente às aquisições, este Acervo tomou corpo, principalmente, pelas doações de professores e alunos e de artistas convidados.