PESQUISA DE LIMIARES POR VIA ÓSSEA

Para a pesquisa dos limiares tonais por via óssea é utilizado um vibrador ósseo acoplado a um arco, que deve ser posicionado na mastoide (FROTA, 2003, RUSSO; SANTOS, 2011). São testadas as frequências de 1000Hz, 2000Hz, 3000Hz, 4000Hz e 500Hz (FROTA, 2003). A comparação dos limiares auditivos por via aérea e via óssea permitem que seja definido o tipo de perda auditiva.

Para adultos e idosos, quando os limiares aéreos e ósseos estão menores ou iguais a 25dB, acoplados ou com uma diferença de até 10dB, considera-se que os limiares auditivos estão normais.

Nas perdas auditivas condutivas, os limiares aéreos estão maiores do que 25dB e os limiares ósseos até 15dB, com presença de diferencial aéreo-ósseo (gap) igual ou maior do que 15dB (CFFa, 2009).

Nas perdas auditivas neurossensoriais, os limares de via aérea são superiores a 25dB e os limiares de via óssea superiores a 15dB, mas estes estão acoplados ou com uma diferença de até 10dB (CFFa, 2009).

Nas perdas auditivas mistas, os limiares de via aérea são superiores a 25dB e os limiares de via óssea superiores a 15dB, mas entre eles existe um diferencial aéreo-ósseo (gap) igual ou maior do que 15dB (CFFa, 2009).

A marcação dos limiares auditivos deve ser feita em um gráfico, chamado de audiograma. Existe uma simbologia internacional que deve ser obedecida: