Para estudar e compreender as questões ambientais atuais devemos inicialmente entender “o que aconteceu” e o “o que está acontecendo” no mundo para que haja uma mudança no modo de pensar o meio ambiente.

A primeira coisa que devemos entender é que o trabalho manual cedeu lugar à automação e industrialização, e a consequência disto é o aumento das taxas de produção.

Outra coisa que deve-se levar em conta é a profunda mudança nas organizações humanas devido ao desenvolvimento tecnológico. Como exemplos diretos do desenvolvimento tecnológico, podemos citar:

  • Melhoria da qualidade de vida;
  • Aumento do número de materiais e substâncias conhecidas;
  • Avanços na medicina que aumentaram a expectativa de vida do ser humano;
  • Aumento da população humana;

Estas mudanças na forma de pensar o meio ambiente também atingiram a questão dos Resíduos Sólidos, pois há bem pouco tempo atrás, na indústria em geral, os resíduos sólidos eram percebidos como sobras dos processos, que deveriam ser simplesmente colocados FORA, não havendo maiores preocupações quanto à sua destinação.

Porém, podemos fazer a pergunta: ONDE É FORA ??? Este lugar não existe, pois o planeta Terra é a nossa casa. Não importa aonde os resíduos sólidos sejam dispostos, eles continuaram dentro do nosso planeta.

Da mesma forma, a emissão de particulados na atmosfera era sinônimo de “progresso” e o lançamento de efluentes nos corpos aquáticos receptores sem o tratamento adequado não causava maiores constrangimentos.

Porém esta realidade está mudando rapidamente. Isto se deve a uma mudança de Paradigmas. Os principais vetores que levam a esta mudança são:
- percepção de que o meio ambiente não tem uma capacidade inesgotável de absorver todas as “contribuições” do Ser Humano, ou seja, Resíduos Sólidos, Efluentes Líquidos e Emissões Atmosféricas;
- busca da competitividade pelas empresas exige uma análise crítica de seus processos, no sentido de aumentar a eficiência e maximizar a utilização de recursos;
- criação de Legislações Ambientais;
- surgimento de barreiras comerciais não tarifárias: ISO’s, Selos Verdes, etc

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