Da atividade humana, seja ela de qualquer natureza, sempre resultaram materiais diversos. O constante crescimento das populações urbanas, a forte industrialização, a melhoria no poder aquisitivo dos povos de uma forma geral, vêm ocasionando a acelerada geração de grandes volumes de resíduos sólidos, principalmente nas cercanias das grandes cidades.
De onde vêm todos estes resíduos sólidos?
- das residências
- das atividades nas indústrias
- das atividades no comércio
- dos hospitais
- das atividades agrícolas
- da varrição das vias públicas
- dos serviços gerais
- de onde o homem passa!
Para realizar uma gestão ambiental qualificada voltada para os resíduos sólidos, deve-se inicialmente realizar uma caracterização destes resíduos. Esta caracterização pode e deve ser realizada em termos físicos, químicos e biológicos.
Dentre as CARACTERÍSTICAS FÍSICAS dos resíduos gerados pela sociedade deve-se atentar principalmente para:
Com relação as CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS que podemos analisar nos resíduos coletados, estão:
Dentre as CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS dos resíduos, é fundamental o conhecimento da população microbiana e dos agentes patogênicos presentes no lixo.
Outra ferramenta importante, útil e necessária para gerenciar resíduos sólidos, especialmente os industriais, é utilizar as normas brasileiras de Classificação de Resíduos Sólidos. É um conjunto de normas (NBR 10004, NBR 10005, NBR 10006 e NBR 10007) que irão definir a periculosidade de um resíduo e consequentemente o destino correto para a sua disposição.
O fluxograma abaixo apresenta as 3 classes possíveis de se classificar um resíduo sólido: Classe I – Perigoso; Classe II A – Não inerte e Classe II B – Inerte.