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Da atividade humana, seja ela de qualquer natureza, sempre resultaram materiais diversos. O constante crescimento das populações urbanas, a forte industrialização, a melhoria no poder aquisitivo dos povos de uma forma geral, vêm ocasionando a acelerada geração de grandes volumes de resíduos sólidos, principalmente nas cercanias das grandes cidades.
De onde vêm todos estes resíduos sólidos?
- das residências
- das atividades nas indústrias
- das atividades no comércio
- dos hospitais
- das atividades agrícolas
- da varrição das vias públicas
- dos serviços gerais
- de onde o homem passa!

Para realizar uma gestão ambiental qualificada voltada para os resíduos sólidos, deve-se inicialmente realizar uma caracterização destes resíduos. Esta caracterização pode e deve ser realizada em termos físicos, químicos e biológicos.

Dentre as CARACTERÍSTICAS FÍSICAS dos resíduos gerados pela sociedade deve-se atentar principalmente para:

  • GERAÇÃO PER CAPITA: relaciona a quantidade de resíduos urbanos gerada diariamente e o número de habitantes da região responsável por esta geração.
  • COMPOSIÇÃO GRAVIMÉTRICA: é o percentual de cada tipo de material (Vidro, Papel, Metal, Plásticos...) nos resíduos coletados.
  • PESO ESPECÍFICO APARENTE: é a massa do resíduo solto (sem compactação) em função do volume ocupado livremente, sem qualquer compactação.
  • TEOR DE UMIDADE: é a quantidade de água presente no resíduo.
  • COMPRESSIVIDADE: é o grau de compactação ou a redução do volume que uma massa de resíduo pode sofrer.

Com relação as CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS que podemos analisar nos resíduos coletados, estão:

  • PODER CALORÍFICO: é a capacidade potencial de um material desprender determinada quantidade de calor quando submetido à queima.
  • pH: é o teor de acidez ou alcalinidade dos resíduos.
  • COMPOSIÇÃO QUÍMICA: representa quais os elementos químicos presentes no resíduo.
  • RELAÇÃO CARBONO/NITROGÊNIO: é a relação que indica o grau de decomposição da matéria orgânica.

Dentre as CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS dos resíduos, é fundamental o conhecimento da população microbiana e dos agentes patogênicos presentes no lixo.

Outra ferramenta importante, útil e necessária para gerenciar resíduos sólidos, especialmente os industriais, é utilizar as normas brasileiras de Classificação de Resíduos Sólidos. É um conjunto de normas (NBR 10004, NBR 10005, NBR 10006 e NBR 10007) que irão definir a periculosidade de um resíduo e consequentemente o destino correto para a sua disposição.

O fluxograma abaixo apresenta as 3 classes possíveis de se classificar um resíduo sólido: Classe I – Perigoso; Classe II A – Não inerte e Classe II B – Inerte.


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