Jules Chéret, considerado o pai do cartaz moderno, nasceu na França, em uma família de artesãos de origem modesta. Aos treze anos iniciou-se no ofício de litógrafo e, mais tarde, fez um curso de arte na École Nationale de Dessin (Escola Nacional de Desenho). Durante sete anos exerceu o ofício em Londres, e quando retornou para seu país natal, em 1866, desenvolveu anúncios publicitários para espetáculos em cabarés, salões de música e teatros e festivais, e, ainda, rótulos e embalagens para bebidas e licores, perfumes, sabonetes e cosméticos, que o tornaram muito conhecido. O uso de pequenos textos e imagens permitia o fácil entendimento de parte do púbico.
O artista costumava utilizar figuras femininas de espírito livre em suas obras, as chamadas Chérettes, o que contribui para difundir a idéia libertária associada à vida em Paris. Seus pôsteres publicitários, por outro lado, abusavam das cores vivas e da sensualidade, tinham grande formato, empregavam tinta resistente à chuva, transformando a paisagem parisiense da época e fazendo surgir a Arte Mural.
Em 1890, foi agraciado pelas suas contribuições nas artes gráficas com o prêmio Légion d’honneur (Legião de Honra). Organizou a coleção Maîtres de l'Affiche (Mestres do Cartaz, 1895), que, durante cinco anos, publicou mensalmente quatro obras dos mais importantes autores da época.
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Detalhes da vida e obra de Chéret podem ser conhecidos em Wikipedia, Jules Chéret e Chéret.
Há uma extensa coleção de obras do artista em Gallica.