KLIMT, Gustav (1862-1918)

Fonte: http://www.arthistoryarchive.com

Gustav Klimt, pintor simbolista austríaco, foi um dos fundadores da Secessão Vienense, associação da qual se tornou o primeiro Presidente, em 1897. Também ajudou a publicar a revista do movimento, a Ver Sacrum (Primavera Sagrada).

Começou seus estudos em 1876, quando foi admitido na Escola de Artes Decorativas de Viena. Junto com seu irmão Ernst e Franz Matsch, fundou a Künstlercompagnie (Companhia dos Artistas), que executou a decoração mural de diversos edifícios monumentais da Ringstrasse (Avenida Perimetral, Viena, cuja construção iniciou em 1857).

Sua empresa, já famosa, foi encarregada de criar diversos painéis simbólicos para a Universidade de Viena. As ideias apresentadas pelos artistas criaram conflitos com os diretores dos Cursos, tanto por sua representação das ciências (Filosofia, Medicina, Jurisprudência), quanto pelo emprego de figuras nuas, que chocaram a sociedade da época, e o trabalho não foi concluído.

Em 1902, Klimt pintou o Friso Beethoven, para a 14ª Exposição da Secessão Vienense, que se encontra em exposição permanente na Galeria da Secessão de Viena, um edifício projetado por Joseph Olbrich.

A obra de Klimt pode ser observada em outros edifícios do Sezessionstil (Estilo Secessão), como no Palais Stoclet (Palácio Stoclet, Bruxellas, 1905-11), de Josef Hoffmann.

Klimt também fez incursões na moda, desenhando a Coleção Reforma, junto com sua companheira Emilie Flöge, para o Schwestern Flöge (Ateliê Flöge), associado ao Wiener Werkstätte.

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Em 2006, a vida de Klimt foi objeto de um filme, dirigido por Raoúl Ruiz e estrelado por John Malkovich.

Mais informações sobre a vida de Klimt podem ser buscadas em Wikipedia, Pintores Famosos e iKlimt.

Coleções das suas obras podem ser pesquisadas em Wikimedia Commons, Web Museum, Klimt Collection e Art History Archive.

Carl SCHORSKE, em Viena fin-de-siècle: política e cultura (1998, São Paulo, Companhia das Letras), descreve o contexto social e cultural em que viveu Klimt, abordando o papel desempenhado pelos arquitetos e artistas de então.