A casa foi encomenda ao Arq. Hoffman pelo banqueiro e colecionador de arte Adolphe Stoclet, sendo considerado o exemplar mais bem acabado da arquitetura da Secessão Vienense, em seu ideal de Gesamtkunstwerk ou “obra de arte total”. Localizada no número 3 da Avenue de Tervueren, em St-Pieters-Woluwe, Bruxelas, esta residência foi projetada e executada em detalhes, incluindo tapeçarias, painéis e mosaicos, o jardim e toda a mobília, recebendo a colaboração de escultores, pintores e artesãos de todos os tipos.
O edifício rompeu com a excessiva ornamentação em voga ao empregar linhas claras e geometrias bem definidas em uma composição assimétrica, ao mesmo tempo em que mantinha referências clássicas e bizantinas, vindo a constituir uma grande influência para o desenvolvimento posterior da Arquitetura Moderna e do Art-Déco.
As paredes externas, revestidas em mármore originalmente branco, possuem aberturas ritmadas e sublinhadas pelo uso de molduras de bronze. O bronze também é utilizado no lanternim da torre, que ilumina a circulação principal da casa, encimado por esculturas em cobre de Franz Metzner. Gustav Klimt criou o monumental painel da sala de jantar, “A árvore da vida”, incrustado com ouro e pedras preciosas.
A casa foi declarada Patrimônio Mundial pela UNESCO, em 2009, mas mantém uso particular, não estando aberta à visitação pública.
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Mais informações sobre o Palais Stoclet em Great Buildings.
Boas fotos de exteriores, interiores e do mobiliário da casa podem ser conhecidos em Art Noveau Society.